domingo, 28 de dezembro de 2014

Happy alone?

There's a reason I said I'd be happy alone. It wasn't 'cause I thought I'd be happy alone. It was because I thought if I loved someone and then it fell apart, I might not make it. It's easier to be alone, because what if you learn that you need love and you don't have it? What if you like it and lean on it? What if you shape your life around it and then it falls apart? Can you even survive that kind of pain? Losing love is like organ damage. It's like dying. The only difference is death ends. This? It could go on forever.

Temp. 7 - Grey´s Anatomy

sábado, 27 de dezembro de 2014

O ano de 2014

Entre altos e baixos, o ano de 2014 foi um grande ano!

Comecei janeiro viajando pra California, onde fiz um curso de extensão em Business Strategy, o curso em si, fica em segundo plano, era um bom curso, mas o legal mesmo foi estar com a turma. Talvez a melhor viagem da minha vida. Foi incrível! Estavamos em cinco amigos.

Conheci uma pessoa que fez parte da minha vida durante todo ano. Ganhei experiência, bons momentos e aprendizado, entre eles, auto-controle. As experiencias passadas parecem ter valido a pena.

Na California, tive diversos insights sobre minha vida. Como há muito tempo não fazia, pensei no futuro, fiz planos pra mim. Sonhei. E tudo isso refletiu em grandes movimentos que mais uma vez me levam a diferentes caminhos.

Voltando de viagem, foi difícil, mas havia coisas pra eu viver. Guarujá, saída do meu ex-chefe Alexandre, quem tanto me ajudou, e a quem sou tão grata.

Março, pós carnaval foi mês de cair na realidade, vivi o que pode ter sido o maior inferno astral de todos os tempos. Estava doente e não sabia, estava com um pólipo no endométrio.

Meu aniversario foi especial, como não havia sido mais em anos. Também comemorei numa baladinha com amigos, o ator Henry Castelli apareceu por lá, foi uma surpresa e tanto. Foi divertido.

Abril tive que aprender a colorir minha vida, estava querendo me apegar, e levando perdido... Tive que saber esperar, saber a hora certa de esperar o momento certo, de falar...

Além disso, quase tive mais uma meia irmã, mais velha que eu, mas que foi falso alarme. Teste de DNA deu negativo. Foi alívio.

Terence são águas passadas nessa altura da minha vida, totalmente superado, já estava em outra. Infelizmente ele se mostrou um perfeito idiota, uma pena, poderia ter sido um bom amigo.

Maio começou melhorar, mas foi difícil... senti-me muito sozinha, prestes a minha primeira cirurgia, que era pequena, é claro, mas fiquei muito sensível. Chorei demais após sair a cirurgia, o sentimento de não ser especial pra ninguém.

Continuei minha vida aos trancos e barrancos, tentando não me entregar. Ainda tentando planos.

Fim de maio, estava com viagem marcada pra Alemanha. Mais um projeto, aliado a isso pensando no mestrado, ia tentar ser aluna especial.

Junho difícil, copa do mundo, viajei para Belo Horizonte, pensei que ia morrer, senti-me sozinha novamente, BH foi legal, minha amiga Lucia é um anjo na minha vida. Ela me ensinou muita coisa, sensatez, controle, equilíbrio.

A volta da viagem foi dificil, pensei se morresse quem sentiria minha falta?

Em meio a copa do mundo e animação, eu me senti um peixe fora d´a água... No entanto veio o inesperado, convite pra ir pra california em julho, meio maluco, mas o que eu tinha a perder?

Era uma forma de investir no relacionamento, conhecer melhor a pessoa que eu estava saindo e de forma mais intensiva... além de fugir da minha vida parada e patética.

A california foi legal... sem grandes expectativas, parece que foi mais especial pra ele do que pra mim. De qualquer forma, foi mil vezes melhor que ficar em São Paulo... aqui não tinha muita coisa pra mim....

Voltei doente, que logo com alguns remédios tudo deu certo.

Agosto foi de luta, as coisas estavam estranhas, e eu não fui aceita como aluna especial no mestrado, precisava agora tentar entrar pelos meus méritos, passar pelo processo de seleção. Mês de prova da redação, estava doente, febril... o resultado não foi dos melhores...

Agora era me dedicar para prova teste da Anpad, estudei muito, dediquei-me, fui feliz em ter encontrado o desafio, objetivo. Estudei por uns 15 dias, dia e noite.

Não acreditava tanto em mim, quando saiu o resultado, tinha sido melhor que 95% dos outros candidatos. Havia ganho a aposta. Nesses dois meses, ele não foi tão presente... Mas o assunto da prova ainda era nosso elo.

Tínhamos ainda o projeto Alemanha pra discutir o que foi feito em Outubro, a questão dos finais de semana foi terrível pra mim, eu já não aguentava mais essa situação.

Alemanha chegou, algumas coisas foram desmascaradas. O relacionamento estava prestes a se transformar. A minha intuição ainda dizia que eu tinha que ver onde dava. Só termina quando acaba, e ainda não tinha acabado. Eu fui aprovada pra arguição oral, segunda fase do processo de seleção do metrado, e no dia 30 de novembro, resultado final, eu havia sido aprovada! Que vitória!!!

Que mudança e tanto, dezembro, eu já tinha aulas programadas pra dar em 2015, tudo graças ao meu amigo João, outro anjo na minha vida.

As coisas entre mim e o D continuavam abaladas, mas ele me envolveu no projeto de consultoria para as empresas dele. Ainda em dezembro, fui no evento da IBS e foi um sábado em São Paulo. Trocamos presentes de Natal.

Nesse ano, perdi também minha amada avó... que tanto me amou incondicionalmente. Mas é a vida, as pessoas se vão...

Não sei que o me espera em 2015, algumas coisas em vista são a consultoria, as aulas, minhas aulas como estudante no mestrado, viagem de janeiro programada e expectativa de novas viagens.

Janeiro será um grande mês para mim, estarei viajando pra Roma, e logo depois para Israel com meus queridos pais, será inesquecível e especial em nossas memórias.

Sinto que amadureci bastante esse ano, mas ainda tenho muito a aprender, a amadurecer, as vezes me sinto confusa, sei o que quero pra mim, mas quando se trata de outras pessoas, de outras vidas... fico perdida...

Don´t panic Leide! 2015 será ano de mudanças, de estabilizações e quem sabe de mais algumas surpresas, há sempre lugar para o inesperado....

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

From Grey´s Anatomy

When we say things like "people don't change" it drives scientist crazy because change is literally the only constant in all of science. Energy. Matter. It's always changing, morphing, merging, growing, dying. It's the way people try not to change that's unnatural. The way we cling to what things were instead of letting things be what they are. The way we cling to old memories instead of forming new ones. The way we insist on believing despite every scientific indication that anything in this lifetime is permanent. Change is constant. How we experience change that's up to us. It can feel like death or it can feel like a second chance at life. If we open our fingers, loosen our grips, go with it, it can feel like pure adrenaline. Like at any moment we can have another chance at life. Like at any moment, we can be born all over again. 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O inesperado - Quote - Grey´s Anatomy

"Todos nós achamos que seremos grandes e nos sentimos um pouco roubados quando nossas expectativas não são alcançadas. Mas as vezes as nossas expectativas nos mostram que nos subestimamos. As vezes, o esperado simplesmente parece pálido em comparação com o inesperado. Você passa a se perguntar porque se apegou a suas expectativas, porque o esperado é o que nos mantém firmes. Equilibrados. Estáveis. O esperado é somente o começo, o inesperado é o que muda as nossas vidas."
We all think we´re going to be great and we feel a little bit robbed when our expectations aren´t met. But sometimes expectations sell us short. Sometimes the expected simply pales in comparison to the unexpected. You got to wonder why we cling to our expectations, because the expected is just what keeps us steady. Standing. Still, the expected´s just the beginning, the unexpected is what changes our lives.
From Grey´s Anatomy Ep.13 - Season 3

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O trem

Finalmente, o Trem chegou!
Embarquei.
Chorei. Sorri. Apanhei. Cai. Levantei. Amei. Sonhei. Viajei. Perdi. GAnhei.
Me abri... Me vi no outro vendo-me vista (como me ensinou Sartre).
Tantos vieram. Tantos virão.
Tantos já foram. Tantos irão.
Chego numa nova estação. Transformação.
Feliz por estar de volta em casa!
Flávia Pyramo

O texto do Xico me encanta por falar do individual para o universal. Dentro do vagão de um trem, o ultimo trem, se dá um encontro. Deparamos com o percurso de nossas vidas. As bifurcações que surgem a todo tempo. A possibilidade de escolha, de se aventurar por novos trilhos. Ana, " a Moça de luvas", tragada pelo sistema, encontra-se presa a um cotidiano bem diferente do que almeja. Ernesto, seu agente transformador, também não sai ileso e é obrigado a encarar seus fantasmas. "Sonho longe", diz Ana, ressoando os anseios de todos nós...
Renato Rocha

Encontrar alguém... Encontrar nós mesmos. "O tempo não dá tempo". Tempo para sentir, tempo para amar. Pessoas de plástico, sentimentos comprados, vidas pré-fabricadas, emolduradas, quadradas. Vagões cheios de vazios. Às vezes, é preciso seguir viagem e não olhar para trás, colocar a cabeça na janela e realmente sentir o vento trazendo a esperança. Se jogar, pular, descer em qualquer estação e, quem sabe, "viver, morrer, sei lá"... Boa viagem!!!
Pierre Santos


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Quem quer que esteja presente é a pessoa certa para estar.

Seja quando for que comecemos é sempre o tempo certo.

O que acontece é a única coisa que poderia ter acontecido.

Quando acaba, acaba.

Harrison Owen.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Interpreto como Maturidade


Trecho de uma das cartas de Fernando Sabino para Clarice Lispector,

comentando um conto dela:

"Por ele posso perceber uma coisa muito mais importante do que a própria importância do conto: que você está escrevendo bem, com calma, estilo seguro, sem precipitação. Talvez porque agora você já não esteja sofrendo muito, mas sofrendo bem: é uma diferença bem importante, para a qual o Mário (de Andrade) sempre me chamava a atenção. A gente sofre muito: o que é preciso é sofrer bem, com discernimento, com classe, com serenidade de quem já é iniciado no sofrimento. Não para tirar dele uma compensação, mas um reflexo. É o reflexo disso que vejo no seu conto, você procura  escrever bem e escreve bem."

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Meu querido Artur da Távola

Onze de maio. Manhã luminosa de domingo. Fosse num domingo passado e eu estaria me preparando para encontrar-me com você no programa "Quem tem medo de música clássica", na TV Senado, altar onde adoro meus deuses. Você era o sacerdote, era música. Você sorria e convidava as crianças a se assentar e ouvir. Você era um me
stre bondoso. Alguns pensam que música clássica é coisa para adultos esnobes. Você, ao contrário, sabia que até as crianças gostam dela. Num dos seus programas, você revelou que era ainda criança quando pela primeira vez a música clássica o assombrou -foi a "Rapsódia Húngara nº 2", de Liszt. E, desde então, você não parou mais de se assombrar. Faz alguns domingos você já estava diante do "Grande Mistério", fiquei sabendo depois. O programa foi a repetição de um programa antigo. Lá estava você cheio de vida exercendo a função que mais amava, a de mestre de música clássica. Você acreditava que a música clássica, além de nos dar a alegria da beleza, tinha também o poder de produzir a bondade. Ouvindo música, a alma fica mais mansa. E você sorria aquele sorriso aberto ao explicar as coisas mais simples, o fagote, o pífaro, as cordas, o contraponto. Mais que uma experiência estética, era uma magia:você ficava inteiro possuído pela música, o que aparecia evidente no seu rosto, nos seus olhos -que vagavam pelo espaço à procura de palavras para dizer o indizível. O seu coração estava cansado. Não conseguia bater com forças próprias. Então você, numa decisão de feiticeiro, escolheu a 5ª Sinfonia de Beethoven. Ah! A 5ª Sinfonia, que se inicia com aqueles quatro acordes tremendos. Os entendidos dizem que esses quatro acordes são o "destino que bate à porta". De fato, naquele momento o destino estava batendo à sua porta... Talvez você imaginasse que o seu coração poderia ser ressuscitado pela força daqueles quatro acordes de força insuperável. E, depois dos quatro acordes, o coração se enchia de vida, a música se acelerava, corria, galopava... Foi assim que eu sempre o vi: corpo e alma identificados com a beleza da música. Mas os olhos não vêem a mesma coisa. William Blake, num aforismo, disse que "o tolo não vê a mesma árvore que o sábio vê". E Bernardo Soares explica por que: "O que vemos não é o que vemos, é o que somos". Eu o vi com o que sou, olhos de quem ama a música. Mas alguns o vêem com olhos diferentes, também verdadeiros, e você aparece então como político integro, crítico de televisão, jornalista. Li com atenção o material que a Folha lhe dedicou (10 de maio, A-14). Não sei se você, de onde está, o leu também. Eu o procurei no meio das palavras. Sabe que a palavra "música" não aparece mencionada nem uma vez? Achei isso um esquecimento lamentável. Eles se lembraram do que você era como guerreiro, sempre em luta pela justiça. O que é muito bom. Mas se esqueceram de que, na sua utopia, a única função da política é abrir espaço para a beleza. Quanto a mim, eu me lembrarei sempre de você sorridente e feliz ao final do programa, quando você dava sua última lição, como se fosse um mantra ao final de uma liturgia sagrada: "Música é vida interior. E quem tem vida interior jamais padecerá de solidão"

 

Autor: Rubem Alves

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

CANÇÃO DA TARDE NO CAMPO

Cecília Meireles

Caminho do campo verde,
estrada depois de estrada.
Cercas de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.

(Eu ando sozinha
no meio do vale.
Mas a tarde é minha.)

Meus pés vão pisando a terra
que é a imagem da minha vida:
tão vazia, mas tão bela,
tão certa, mas tão perdida!

(Eu ando sozinha
por cima de pedras.
Mas a flor é minha.)

Os meus passos no caminho
são como os passos da lua:
vou chegando, vais fugindo
minha alma é a sombra da tua.

(Eu ando sozinha
por dentro de bosques.
Mas a fonte é minha.)

De tanto olhar para longe,
não vejo o que passa perto.
Subo monte, desço monte,
meu peito é puro deserto.

(Eu ando sozinha,
ao longo da noite.
Mas a estrela é minha.)

Cecília Meireles

domingo, 2 de setembro de 2012

“Tudo está em deixar amadurecer e então dar a luz.Deixar cada impressão, cada semente de um sentimento germinar por completo dentro de si.
Na escuridão do indizível, do inconsciente, em um ponto inalcançável do próprio entendimento e esperar com profunda humildade e paciência, a hora do nascimento de uma nova clareza.
Isso se chama viver artisticamente.
Tanto na compreensão, quanto na criação.
Não há nenhuma medida de tempo para quem faz arte. Um ano de nada vale e mesmo 10 anos não são nada. Ser artista significa não calcular, nem contar. Significa amadurecer como uma árvore que não apressa a sua seiva e permanece confiante durante as tempestades da primavera, sem o temor de que o verão possa não vir.
O verão vem, o verão vem!…
Mas só chega para os pacientes.
Para os que estão ali como se a eternidade se encontrasse diante deles com toda amplidão, com toda serenidade, sem preocupação alguma.
Aprendo isso diariamente. Aprendo em meio às dores as quais sou grato.
A paciência é tudo!”

Rainer Maria Rilke